segunda-feira, 17 de maio de 2010

Luto no rock pesado: morre Ronni James Dio


Dio se foi ontem pela manhã, somente agora fiquei sabendo.
Ficaria chocada de todo modo, mas acho que fiquei ainda mais porque justamente nessa semana procurei notícias recentes sobre a evolução do tratamento que Dio vinha fazendo no Hospital MD Anderson, em Houston, no Texas para combater um câncer no estômago. Encontrei notícias que considerei animadoras, com alguma regressão da doença. E aí abro o jornal hoje e, porra! Dio morreu!

e-xa-ta-men-te um ano, dia 17 de maio de 2009, tive a felicidade de ver e ouvir Dio, de pertinho. Um showzaço da banda Heaven and Hell, ou seja, Sabbath com Dio. Um show de puro metal: forte e pesado, sem firulas, com competência, simpatia e carisma. Clássicos como The Mob Rules, Children of the Sea, Time Machine, Die Young, Heaven and Hell e Neon Knights fizeram a festa do público, na casa dos 6 mil, sempre generoso em palmas e participação, emocionado por estar diante da rara oportunidade de ver os criadores de um estilo em ação, o show de uma banda que continuava relevante quase quarenta anos depois. O som do Sabbath com Dio, ooops, do Heaven and Hell, era muito pesado, verdadeiramente pesado, um troço com uma base sinistra e uma pancada sólida, que lembrava a gente a toda hora que aqueles ali eram os criadores do heavy metal, com certeza!

Dio, pequeno em tamanho e enorme em simpatia, conquistou de cara o público e mostrou que ainda conseguia dar conta do recado direitinho, sendo aclamado tanto por adolescentes como por coroas.

O ex-vocalista do Black Sabbath, lenda do heavy metal mundial, Ronnie James Dio morre aos 67 anos.
O rock pesado está de luto. Fica aqui a homenagem do Pra Cima a esse cantor foda e um cara super gente boa! Rock on!
Resenha do show do Heaven and Hell aqui.

domingo, 9 de maio de 2010

Manowar no Citibank Hall - 2010 - Sem clássicos, mas valeu!


Entrei no Citibank Hall ontem consciente de que não veria o show dos sonhos do Manowar. Na noite anterior a banda havia se apresentado em São Paulo e o show rendeu muita polêmica, afinal, nem mesmo um único clássico foi incluído no set list. Com isso, a maioria dos fans saiu revoltadíssima do show de Sampa, inclusive fazendo feio, com vaias a banda e tudo.

Com a notícia de que em São Paulo a coisa desandou, muita gente acabou desistindo de ir no show do Rio ontem e o público presente não passou de 2.000 pagantes.
Apesar de hora nenhuma cogitar não ir ao show, achei melhor ir preparada e não criar grandes expectativas, fui numa de vamos ver o que rola.

E não me arrependi de ir.

A fã de Manowar que já fui na adolescência ficou realizada de estar ali a poucos metros dos caras, ficou feliz de ter a oportunidade de ver a banda ao vivo pela primeira vez, ficou satisfeita por ver que o Manowar realmente é foda!

Agora, a roqueira mais crítica que também sou de fato não entendeu porque, depois de tantos anos sem dar as caras por aqui, o grupo resolveu não incluir um único clássico no show. Nunca vi um show que uma banda de metal não tocasse pelo menos um hino da banda. Compreendo a indignação da galera.

Ouvi comentários de que o show não teve brilho, que a banda não interagiu de forma sincera com a galera, que o público estava meio morno na maioria das músicas. Eu vi outra coisa. Vi a galera cantar todas as músicas, todas mesmo. E digo a maioria dos que estavam próximos a mim na pista premium, bem pertinho do palco. E, de pertinho, vi o sorridente Eric Adams se divertindo, satisfeito em estar ali, cantando pra caramba, puxando a galera!




Foi um show maravilhoso e perfeito como outros de metal que já assisti? Não, longe disso. Acho que um sentimento de frustração inevitável custava a deixar a gente ao final da apresentação porque no fundo, no fundo, a cada música terminada, vinha a esperança de que os caras nos presenteassem com um clássico, a galera pedia, pedia, e nada.

Mas o fato é que, apesar do set list equivocado, foi um show muito bom, isso nenhum fã pode negar. Porque o Manowar é uma das melhores bandas de heavy metal de todos os tempos, porque as músicas, mesmo as novas, são ótimas, porque Eric Adams é o melhor vocal de metal sem sombra de dúvida, porque o som estava alto e destruidor.




Pensar no que poderia ter sido o show se ao menos uns 2 ou 3 clássicos fossem tocados, putz, chega a doer. Que show poderíamos ter assistido! Porque Manowar é formidável ao vivo com suas canções sobre lendas nórdicas que soam como hinos vikings, é uma banda que faz um som poderosíssimo e ontem mostrou isso a quem estava presente no Citibank Hall.

Como escrevi no início desse texto, fui ao show consciente de que não veria o show dos sonhos do Manowar, não vi mesmo. Mas vi um show muito bom. E se não voltei para casa como costumo voltar dos shows de metal: rouca, suada e feliz, voltei satisfeita e contente por realizar um sonho adolescente de ver a banda que adorava tocando ao vivo, pertinho e fazendo um heavy metal da melhor qualidade.

Para mim, valeu.

Vai aí o set list polêmico, acho que era mais ou menos isso:

Hand of Doom
Call to Arms
Swords in the Wind
Let The Gods Decide
Die For Metal
The Sons of Odin
Sleipnir
God or Man
Die With Honor
Loki God of Fire
Thunder In The Sky
Bis:
Warriors of the World United
House of Death
King of Kings



 
Hasta!
 
 
[Fotos de Gabriela Magnani, do Almanaque virtrual]

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Show do Manowar no Citibank Hall


Depois de vários meses sem dar o ar da graça aqui no Pra cima, voltei animada para escrever sobre uma das bandas que mais curti na minha adolescência roqueira, o Manowar.
Existem bandas que são amadas por seus fãs por nunca mudarem. Elas passam décadas fazendo exatamente o mesmo tipo de música e são seguidas por uma legião de pessoas. O MANOWAR é uma dessas bandas. Fazendo há 30 anos HEAVY METAL da melhor qualidade, o Manowar se destaca entre as maiores bandas de Metal do mundo, sempre abordando temas como batalhas épicas, guerreiros vikings, guerras medievais e mitologia nórdica e defendendo o estilo com unhas e dentes. Muitos adoram, alguns odeiam.
Para mim, independente da polêmica que a cerca, Manowar é uma banda super competente, com um vocalista dono de uma das mais interessantes e fortes vozes do heavy metal. E mais do que isso, é uma das bandas preferidas da minha adolescência metaleira, portanto os caras tem lá sua importância na minha formação roqueira e eu mal posso esperar pelo show de amanhã aqui no Rio no CitibankHall.



Bem divertido o texto do Observatorio Nerd a respeito.


Confiram o que vem por aí:

http://www.youtube.com/watch?v=-6FNl4N8Bq8



Em seguida, resenha do show.
Aguardem!

Hasta!