quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Shakra - Ashes to Ashes


[Shakra - Ashes to Ashes]
2009

Shakra é uma banda suíça de hard rock que começou em 1998 e apesar de pouco conhecida no Brasil já lançou 7 álbuns de estúdio e faz grande sucesso na Europa e no Japão.
Lançaram este ano o ótimo Everest, que traz um hard rock bacana, com personalidade, com canções de riffs poderosos, refrões que grudam na cabeça e passagens realmente pesadas, além de um vocal marcante. Muito bom!



Line-up:
Mark Fox (vocal)
Thom Blunier (guitarra)
Thomas Muster (guitarra)
Oliver Linder (baixo)
Roger Tanner (bateria)



Confiram aí o som dos caras:

"Ashes to Ashes"
http://www.youtube.com/watch?v=fzfJjeo6FsQ


Hasta!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

2Pac - All Eyez on Me


[2Pac - All Eyez on Me]
1996

Tupac Amaru Shakur (1971-1996), ou simplesmente 2pac, foi um controvertido rapper e ator norte-americano que mais vendeu álbuns na história do rap. 2pac começou a despontar como cantor de rap na década de 90. Suas músicas tratavam da violência, desigualdade racial e disputas com outros cantores de rap. Dono de um estilo extremamente agressivo, o rapper passou boa parte dos anos 90 entrando e saindo da cadeia: foi preso por porte ilegal de arma, envolvimento no assassinato de dois agentes policiais e condenando por abuso sexual. No final de 94, foi baleado 5 vezes, sobrevivendo milagrosamente e já no início de 95 foi preso por acusações de abuso sexual sendo sentenciado a quatro anos e meio de prisão. Mesmo estando na prisão, Tupac conseguiu lançar Me Against the Word, que estreiou em 1º lugar nas paradas e se tornou platina, estabelecendo 2pac como um dos rappers mais famosos e comercialmente bem sucessidos na era dos anos 90 e fazendo com que entrasse para história como o único artista a ter um álbum em primeiro lugar nas paradas estando preso. Depois de cumprir parte da pena na prisão, Tupac foi liberado e  no início de 96, lançou seu quarto álbum, All Eyez on Me, o primeiro álbum duplo da história do Rap. All Eyez on Me vendeu mais de nove milhões de cópias em 2 semanas e é considerado por muitos como o melhor álbum do gênero. Em meio a todo sucesso, Tupac foi assassinado a tiros em Las Vegas no final de 96, enquanto saía de uma luta de seu amigo Mike Tyson. Na época o crime não foi esclarecido mas muitos já acreditavam se tratar da rivalidade entre o hip hop produzido nas Costas Leste e Oeste, representadas, respectivamente, pelas cidades de Nova York e Los Angeles. Isso porque 2pac protagonizou com o também rapper Notorious B.I.G a mais polêmica richa entre estrelas do hip hop nos Estados Unidos. Naturais de Nova York, os dois começaram a carreira juntos cantando no grupo Thug Life mas, no início dos anos 90, iniciaram suas carreiras como cantores solo e deram início a uma incrível disputa. Menos de seis meses depois da morte de 2pac, Notorious foi a uma festa de premiação em Los Angeles, antigo território do rival, e acabou assassinado quando deixava o evento. O incidente foi considerado um acerto de contas. Somente em 2002, ficou comprovado que B.I.G pagou U$ 1 milhão para darem fim à vida de Tupac.



2pac é considerado o maior rapper de todos os tempos e seu álbum duplo All Eyez on Me, é considerado por muitos o melhor álbum do gênero já produzido.


Confiram aí o som do cara:

2pac - "Ambitionz Az a Ridah"
http://www.youtube.com/watch?v=ea2JCIsv3iU
 
 
Hasta!

sábado, 3 de outubro de 2009

News: Neil Young Trunk Show - 2009




[Neil Young Trunk Show]
2009

Três anos atrás, o cineasta Jonathan Demme (Stop Making Sense, O Silêncio dos Inocentes, Filadélfia), filmou Neil Young em Heart of Gold, capturando-o numa apresentação no Ryman Auditorium, em Nashville. Agora ele está de volta com outro filme/show de Neil Young: Neil Young Trunk Show, que documenta uma apresentação do "pai do grunge" no pequeno Tower Theater, em Upper Darby, Pensilvânia. Como no mais recente filme de Demme, o premiado O Casamento de Rachel, muito de Neil Young Trunk Show foi filmado com câmeras de mão. O diretor disse que o filme foi uma "reação" para o documentário de 2006: enquanto Heart Of Gold foi um emaranhado meticuloso de edição e premeditação, Trunk Show foi filmado por um capricho, com o objetivo de encontrar a verdade e de coração com uma abordagem mais espontânea. Demme pretende ainda fechar a trilogia de Neil Young com um terceiro documentário realizado ao ar-livre.
Neil Young Trunk Show está sendo lançado mundialmente neste final de semana no Woodstock Film Festival.

Neil Young Trunk Show
Directed by Jonathan Demme
USA / 2009 / 82 minutes




Esperando que o doc. chegue até nós, um gostinho no trailler:



Hasta!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Arctic Monkeys – Humbug


[Arctic Monkeys – Humbug]
2009


Arctic Monkeys é uma banda de indie rock/pós-punk britânica formada em 2002. Os quatro jovens integrantes foram alçados à fama graças à divulgação de suas músicas na Internet com o lançamento em 2006 do primeiro disco Whatever people say i am, that’s what i’m not, que bateu o recorde como o álbum de estréia mais rapidamente vendido na história da música inglesa. Passando pela prova de fogo do segundo trabalho com Favourite Worst Nightmare em 2007, chegam ao terceiro álbum, o excelente Humbug. O disco foi gravado em parte em um estúdio no deserto, em Joshua Tree, com co-produção de Josh Homme, líder do Queens of the Stone Age e um dos caras mais admirados no show business atual.
Com a inusitada parceria, o Arctic Monkeys ampliou seu espectro sonoro, saindo da sonoridade undergroud dos discos anteriores para uma jornada surreal e hipnótica no deserto. Humbug tem um clima enigmático e psicodélico que permeia todo o disco. É um trabalho cheio de pegada e vitalidade que toca direto nos meus fones há semanas. Os carinhas sairam do estúdio dizendo que tiveram Black Sabbath como a maior influência para a gravação de Humbug, e há mesmo um certo peso de base nas músicas Potion Approaching e Pretty Visitors. Porém, aos meus ouvidos, soou um clima total de The Doors no álbum, principalmente em Fire and the Thud, na mesma Potion Approaching e na ótima The Jeweller's Hand. Todas as canções têm linhas melódicas interessantes cheias de detalhes e letras bem bacaninhas carregadas na imaginação. My Propeller, Dance Little Liar, Crying Lightning e Conerstone são simplesmente irresistíveis! Curioso, em algumas canções lembrei de Los Hermanos...!
Bom demais!




Line up:
Alex Turner – Guitarra e Vocal
Jamie Cook – Guitarra
Nick O’Malley – Baixo
Matthew Helder – Bateria e Backing vocal


Confiram aí o som dos caras:

"Crying Lightning"
http://www.youtube.com/watch?v=J_G9RRY7SS0


Hasta!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Dead Kennedys - Fresh Fruit For Rotting Vegetables


[Dead Kennedys - Fresh Fruit For Rotting Vegetables]
1980


Dead Kennedys é uma banda americana de punk rock formada em San Francisco, Califórnia. Durante os anos 1980, a banda obteve uma ampla influência no cenário internacional da música punk. Suas canções combinavam deliberadamente letras chocantes com um humor ácido e satírico, com comentários liberais sarcásticos sobre assuntos sociais e políticos da época.
Fresh Fruit... é o disco de estréia dos Dead Kennedys e é uma bomba incendiária. Ainda que um pouco datado, o trabalho é um petardo de discurso esquerdista e pauleira musical. Aqui temos o bom e velho punk com pitadas de surf music e rockabilly. Sem dúvida um álbum marcante, de uma das maiores bandas de punk/hardcore de todos os tempos.





Confiram aí o som dos caras:

 
"California Über Alles"
http://www.youtube.com/watch?v=UW8UlY8eXCk
 
 
Hasta!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Linton Kwesi Johnson - Reggae Greats


[Linton Kwesi Johnson - Reggae Greats]
1984


Lintoon Kwesi Johnson é um dos maiores nomes da música reggae. Nascido em Kingston, Jamaica e criado em Brixton, Londres, Johnson é considerado o inventor da poesia dub. (Essa poesia, com fortes raízes na cultura popular, às vezes apresenta características dialetais do creole jamaicano (...) quando declamada, essa poesia cria contrapontos com o ritmo sincopado do reggae, gerando uma performance de palavra e música. Não se trata, no entanto, de letra de música, pois a declamação não se submete a uma melodia, mas apenas, como no rap, a uma ritmia. Às vezes, a combinação de palavras e timbres dos instrumentos produz efeitos de potencialização dos significados*).
Começando no início dos anos 70, LKJ se tornou um dos fundadores do estilo de poesia dub, misturando sua voz jamaicana ao estilo da música dub. Poucos intérpretes musicais fizeram tanto para a música e política como Linton Kwesi Johnson. Sua poesia, de forte teor politico e sempre discutindo questões raciais com histórias de luta e de opressão, unida à música causou um efeito deslumbrante. Segundo LKJ escrever era um ato politico e a poesia, uma arma cultural ("Writing was a political act and poetry was a cultural weapon”).



Reggae Greats é uma ótima compilação com excelente material de LKJ, ideal para quem quer se familiarizar com este fantástico artista, produtor, grande performer e poeta dub, pioneiro e visionário.

Track list:
1. Reggae Sounds
2. Independent Intavenshan
3. Street 66
4. Bass Culture
5. Di Great Insohreckshan
6. It Noh Funny
7. Sonny's Lettah (Anti-Sus Poem)
8. Reggae Fi Radni
9. Fite Dem Back
10. Making History




"Sonny´s Lettah" 
http://www.youtube.com/watch?v=ls9pSdVFaJU


Hasta!

*Por Luciano Rodrigues Lima, in: Poesia dub: grito de protesto no “paraíso” caribenho.

domingo, 17 de maio de 2009

Heaven and Hell - Showzaço no Rio de Janeiro!



Domingo - 17 de Maio.

Passando das 19:30, o Shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, estava tomado por uma massa de headbangers uniformizados com jeans e camiseta preta. Era a galera esperando para assistir ao show do Sabbath com Dio, ou, que seja, a banda Heaven and Hell.

Quase toda a galera ia se dirigindo à rampa externa de acesso a casa de shows Citibank Hall com seu copito de cerveja na mão. E eu não seria exceção, desci a rampa e fui comprar minha cerva. Passei no quiosque para comprar a camisa da turnê e aí fui me posicionar para o show porque a turma já preenchia bem o espaço.

Com um atraso de meia hora, o pequeno elfo Dio surgiu no palco. Com ele, o guitarrista Tony Iommi, o baixista Geezer Butler e o batera Vinny Appice. Gritaria e reverência. Lá estavam os criadores do heavy metal.

E o Sabbath com Dio fez um show de puro metal: forte e pesado, sem firulas, com competência, simpatia e carisma. Muito bom!

No repertório, clássicos como The Mob Rules, Children of the Sea, Time Machine, Die Young, Heaven and Hell e Neon Knights fizeram a festa do público, na casa dos 6 mil, sempre generoso em palmas e participação, emocionado por estar diante da rara oportunidade de ver os criadores de um estilo em ação, o show de uma banda que continua relevante quase quarenta anos depois.




Dio, pequeno em tamanho e enorme em simpatia, conquistou de cara o público e, mesmo já entrando rouco no palco, mostrou que ainda consegue dar conta do recado direitinho, sendo aclamado tanto por adolescentes como por coroas. O que falar de Tony Iommy? O cara é excepcional. O guitarrista, canhoto e cheio de estilo, com óculos escuros e um visual bacana, bem conservado, toca muiiiiiiito, e é muito mesmo! Geezer Butler e Vinny Appice fizeram o chão tremer tamanha potência e peso na combinação baixo/batera. Senti falta de um solo de Butler, o de Vinny foi demais, tocando até um tambor vertical.




O som do Sabbath com Dio, ooops, do Heaven and Hell, é muito pesado, verdadeiramente pesado, é um troço com uma base sinistra e uma pancada sólida, que lembra a gente a toda hora que aqueles ali são os criadores do heavy metal, com certeza!

Na subida da rampa rumo ao estacionamento, eu, e mais um mar de headbangers, entoávamos felizes em coro o ôôôô da Heaven and Hell. Emocionante.


Showzaço!



Fotos:
Hudson Pontes/Extra Online
José Franciso/UOL
Carlos Zambrotti/AgNews

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Resenha de show: Kiss na Apoteose - 2008

                       Kiss – Apoteose do Rock and Roll!!!


O show do Kiss ontem na Apoteose foi es-pe-ta-cu-lar!

Cerca de 15 mil pessoas puderam presenciar um tremendo show de rock, alegre, divertido, contagiante.

Numa sensacional mistura de circo e teatro, houve de tudo: grandes labaredas de fogo, muita fumaça e fogos de artifício que não acabavam mais. E o mais importante, claro, um baita rock do bom comandado pelos mascarados sessentões Paul Stanley (guitarra e vocal) e Gene Simmons (baixo e vocal), em companhia de Thommy Tayer (guitarra) e Eric Singer (bateria e vocal em algumas músicas).

O Kiss entrou no palco pontualmente às 21:30 mandando ver no rock vibrante característico do grupo. Uma linda lua cheia clareava o céu da Apoteose numa noite fantástica que estava apenas começando com Deuce.
Vieram na sequência: Strutter, Got to choose, Hotter than hell, Firehouse, Nothin’ to lose e C’mon and love me.
A medida que o show ia pegando fogo, o céu ia escurecendo.
Assim, aos primeiros acordes de Parasite, uma chuva fina começou a cair e, repentinamente, antes que se pudesse perceber, desabou um tremendo dilúvio na cabeça da galera, um terrível aguaceiro que durou 25 minutos, sem dar trégua!
Se isso estragou o show, esfriou ou deixou a turma apagada? No way! A chuvarada acabou sendo mais um motivo de diversão para quem, como eu, já estava enlouquecido com o show. A galera pulava e cantava tudo, alegre, molhada e empolgada. Gente de todas as idades, de várias tribos, dezenas de mascarados clones de Paul Stanley e Gene Simmons, todos celebrando a mais divertida face do rock and roll!

Arrebentando com She, Watchin’ you, Rock Bottom, 100.000 years e Cold Gin, os caras no palco eram puro rock e simpatia. E os efeitos especiais iam só aumentando.


Nessa festa, e já sem chuva, Paul Stanley comandava o espetáculo conversando com o público e regendo os ôôôs da noite, mostrando alegria e disposição. É nítido que voz ele já não tem, mas e quem disse que alguém ali ligava para isso? A fraca voz com que ele tentava cantar não parecia constranger nem incomodar fã algum. Todos estavam ali tão entusiasmados: banda e público só queriam festejar ao som do bom e velho rock and roll!

De fato, os fãs do Kiss sabem bem o que esperar de sua banda: diversão e um rock arrasador e vibrante! E isso, teve de sobra no show de ontem.

Seguiram então com Let me go, Rock & Roll e Black Diamond para então estremecerem a Apoteose com o grande hino do Kiss: ao som de Rock and Roll all nite o público foi verdadeiramente à loucura! Enquanto a galera cantava em coro, uma fantástica e linda chuva de papel picado foi lançada ao vento sobre a pista causando emoção e arrebatando de vez o coração do público.


Mas tinha muito mais ainda por vir: canhões dando tiros barulhentos no ritmo da bateria que por duas vezes foi suspensa no palco até quase o teto; imensas labaredas de fogo; incríveis efeitos de luz e fumaça; muitos fogos de artifício; Gene Simmons cuspindo fogo e fazendo sugestivos movimentos com sua famosa língua incansavelmente por todo o show; quatro enormes telões mostrando todos os detalhes (como quando a garota jogou seu sutiã vermelho para o P. Stanley e ele permaneceu segurando o tal incremento por toda a música enquanto tocava sua guitarra e fazia suas caras e bocas).

A volta para o bis foi sensacional! Ainda viriam 5 petardos, grandes clássicos do Kiss: Shout it out loud, Lick it up, I love it loud, I was made for lovin’ you e Detroit Rock City.

Toda a seqüência entremeada de falas de Paul Stanley expressando seu amor pelo Rock e pelo Rio! Todas cantadas em coro absoluto pela platéia. Todas fazendo trepidar os corações roqueiros e festeiros com o pulso firme e vibrante da mais pura batida roqueira, com suas explosões, fogo, fumaça, luz e um tremendo ritmo, uma energia fantástica desses mascarados endiabrados do Kiss, que se autodenominam “A banda mais quente do mundo”.
Quem esteve no show de ontem agora entende porque.

KISS – THE HOTTEST BAND IN THE WORLD!


videozinho, só para dar uma idéia...

"KISS Alive 35 - Rio de Janeiro / Brazil April, 8 2009 - Rock and Roll all Nite" http://www.youtube.com/watch?v=dMF5mFs2uLM


* Essa resenha foi apagada no blog antigo, apesar de conseguir recuperar o post, os comentários tive que republicar no corpo da resenha.



12 comentários:

Marcello 'Maddy Lee' L. disse...

Isso! Vai! Pisa! Mata o véio aqui de inveja!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Beleza, já me senti lá graças às suas impressões - valeuzão! rsrs
Vou te contar uma coisa: choveu em alguns dos melhores shows que já fui e, com a exceção de um em que o show teve que parar porque o gerador morreu (quase no final), a chuva sempre foi bem vinda e recebida com alegria ou indiferença (rsrs) pela platéia.
Agora vou esperar pelo que você vai contar do Heaven & Hell...
Beijaço!
ML

09 Abril, 2009 22:55

lu gasp disse...

Cara, Marcello, eu dispensava legal a chuva. Pô, fiquei super gripada e do jeito que a coisa tá caminhando vai ser lucro se ficar só na gripe... :(
[Reparou que essas coisas só passam a acontecer depois que a gente fica mais velho? Quantas vezes tomei chuva direto quando mais nova e não me lembro de ter pego um único resfriado, saco...!]
Mas valeu, o show foi bom demais mesmo!
Abraços, da
Lu

10 Abril, 2009 13:20

Dagda disse...

Oi, Lu. Legal conhecer seu blog.
Pra cê ter uma idéia, eu tinha ido com a obrigatória camisa preta da banda e comprei lá uma oficial, que botei por cima. Com cinco minutos de chuva, torci as duas camisas e parecia sair delas uma cachoeira.
Mas que se dane. O show foi ótimo! Pena só que a voz do Paul não agüentou o suficiente para rolar Love Gun.
Botei alguns comentários (aliás, o verdadeiro eu botou) na comunidade da Revista Metal no Orkut.
Bjs
D

10 Abril, 2009 18:24

DAGON disse...

Porra Lu que inveja, meu sonho sempre foi ver o Kiss ao vivo e esse show foi maravilhoso pq só rolaram clássicos, faço minhas as palavras do Maddy, já me senti lá dentro só de ler sua resenha e sentir a empolgação que rolou pra escrever isso. Você foi testemeunha do maior espetáculo da terra que é um show do Kiss e vai carregar isso na alma pra vida toda, meus parabéns!!!
Aliás fez até o Dagda ressuscitar e sair da caverna, hahaha, brincadeirinha Dagda, rs.
Abraço.

10 Abril, 2009 18:51

lu gasp disse...

Oi, Dagda!
Cara, foi muita água e o estrago foi feio pra mim, tô muiiito gripada. Mas você tem toda razão, que se dane, o show tá valendo cada tossida e assoada de nariz! Hehehe..
;)
Pô, e Love Gun é uma das que mais gosto... :(
Vou lá dar uma conferida nos seus comentários da Revista Metal.
Valeu pela visita, apareça sempre!
Abraços, da
Lu

10 Abril, 2009 23:55

lu gasp disse...

Dagon, fico muito feliz de poder compartilhar o show escrevendo minhas impressões. Puxa, que bom que lendo o que escrevi você e ML puderam sentir um pouquinho como foi aquilo lá. No próximo você vai estar lá ao vivo e à cores, com certeza!
Abraços, da
Lu

11 Abril, 2009 00:04

Marcello 'Maddy Lee' L. disse...

Li numa revista ou jornal que eles não cantaram Love Gun e uma outra música por causa da chuva; nessas músicas fariam aquele efeito de 'levitação', saqualé? E aí resolveram não arriscar.
Valeu!
ML

12 Abril, 2009 21:25

lu gasp disse...

Pois é, Marcello, faltou o G. Simmons ser supenso em cabos de aço em "I Love It Loud" e P. Stanley voar na tirolesa em "Love Gun", que não foi nem tocada.. uma pena, mas ficar lamentando o que não houve é bobagem, hehehe.. o show foi bom demais anymay!
:D
Abraços!

13 Abril, 2009 08:46

Ace Kilmister disse...

Caríssima Lu Gasp,
estou iniciando hoje um blog dedicado à música pesada, em que utilizarei não somente links levantados por mim como também os disponibilizados em outros blogs. Gostaria de contar com a sua colaboração e também que linkássemos nossos blogs.
O blog se chama The Ace Of Spades e o endereço é http://ace-kilmister.blogspot.com/
Aguardo sua resposta e sua visita.
Até lá!
A

14 Abril, 2009 16:26

lu gasp disse...

Olá Ace,

seria um prazer poder contribuir, mas eu não disponibilizo links no meu blog, para falar a verdade, eu não entendo bulhufas sobre buscar e disponibilizar links.
No blog "Pra cima com a viga, moçada!" eu apenas apresento algumas coisas que ouço (muitos estilos, não somente rock pesado), às vezes com uma breve resenha e um clip musical e também escrevo resenhas de alguns shows, e só.
Sou seguidora de alguns blogs e, com certeza, visitarei o The Ace of Spades (com esse nome imagino encontrar de cara muito Motorhead, ê coisa boa!)
Obrigada pelo convite.
Abraços, da

Lu

14 Abril, 2009 16:44

Yerblues disse...

Aí, Lu, grande set list desse show... apesar de não ser fãnzasso do Kiss, eles sempre apresentaram um grande show, e esse pela sua descrição foi duca... pena que aquele que eu vi não foi na Apoteose, mas no Maraca... os Melhores shows que já tive a sorte de presenciar no Brasil (área aberta) foram na apoteose... Clapton, Black Crowes, Page & Plant.. Valeu.

21 Maio, 2009 13:14

Lu Gasp disse...

Oi, Yerblues, engraçado que o pessoal reclama do som da Apoteose mas TODOS os shows que assisti lá foram 10 em som. Infelizmente, não fui a nenhum desses que você citou, mas alguns grandes shows que presenciei na Apoteose também foram o do Roger Waters, o do Santana e do Iron Maiden.
Nunca fui muito fã assim de Kiss, mas imaginava que um show deles seria fantástico e realmente foi. O Kiss no maraca não vi, eu era muiiito novinha na época. ;)
Valeu pela visita, apareça sempre!
Abraços, da
Lu

terça-feira, 17 de março de 2009

Resenha de show: Iron Maiden na Apoteose - 2009

                                         
                                      iron maiden - sábado, 14 de março – praça da apoteose


a galera no metrô aos gritos de “ maiden, maiden...” já dava o tom da noite. faltando menos de 2 horas para o show sigo em pé no vagão olhando a rapaziada que entoa 2 minutes to midnight. é contagiante a vibração e não contendo o sorriso, começo eu também a cantar o clássico do iron maiden, assim como praticamente todos no vagão. ali, eu só conseguia pensar o quanto é bom ser a roqueira que sou e ter peito de encarar ir a qualquer show, mesmo sozinha.

fiz todo o percurso metrô praça onze-sambódromo rindo comigo mesma no meio da muvuca, lembrando do mano dizer mais cedo ao telefone que estava orgulhoso (porque a caçula aqui, com marido e filhos, curte rock mesmo e se mete em todos os shows, sozinha, sem medo de ser feliz porque o chamado do rock fala mais alto.. rs.. cadê a prudência? onde já se viu uma mulher na casa dos trinta, married, with childrens, deixar a família em casa e se aventurar no meio da multidão por sua própria conta e risco?)

entrei no curral apertado, passei na revista, comprei minha caipirinha e fui à luta por um bom lugar!

ainda no showzinho de abertura (ruim-toda-vida) da filha do steve harris, fincou-se ao meu lado um grupo animado de rapazes que me cumprimentaram entusiasmados. do outro lado, mais um grupo animado, de rapazes, e atrás: rapazes animados, e à frente? idem! onde diabos estão as mulheres nesse show?, eu pensei. e, não vendo um único ser do sexo feminino ao meu redor e por todo o meu raio de visão, tratei de beber logo minha caipirinha para nem pensar em ficar aborrecida com as insistentes abordagens vindas de um lado e de outro.

mas a galera era comportada: abordava, conversava (eu dispensava), numa boa. ou eu é que estava relax à beça depois da caipirinha fortíiiiissima que o cara preparou no bar improvisado. na verdade, eu estava era feliz da vida quando as luzes se apagaram e o show começou!

um show absolutamente fantástico, só com os clássicos do maiden! clássicos do metal, clássicos da minha geração de metal (geração que despertou para o rock pesado em janeiro de 85 no primeiro rock in rio, galera de baixo gávea, de caverna). todo o repertório estava na ponta da língua, há vinte e tantos anos. e cada música cantada em coro pela galera, multidão de mais de 20 mil pessoas!!! foi um show muito, muito, muito bom! não foi o melhor show que já vi na vida não, mas foi muito bom! senti falta de mais empatia do bruce d. com a galera, senti falta de um papo mais atencioso, aquela presepada mesmo de colocar a camisa de um time, pegar a bandeira do brasil... afinal, tantas juras de amor pelo rio de janeiro, e fazem um show maravilhoso, claro, mas igual, igualzinho aos outros todos da turnê em 2009. nem uma música diferente, nem uma surpresa, um bônus, um bis extra para os cariocas... mas foi um show pauleira do início ao fim, cheio de efeitos como explosões de fogos de artifício e altas labaredas no palco e contando ainda com a presença do mascote eddie, em versões à la powerslave e hi-tech.

e poder assistí-los tocando justamente o que considero sua melhor fase, músicas como aces high, powerslave, run to the hills, wrathchild, phantom of the opera, the trooper, rime of the ancient mariner, hallowed be thy name, iron maiden... uaaaaau... foi de tirar o fôlego!

de fato, o iron maiden no palco é algo impressionante com a bateria vigorosa de nicko mcbrian e o baixo possante e arrasador de steve harris; as guitarras de dave murray, adrian smith e janick gers multiplicando os acordes e solos e o vocal único de bruce dickinson mandando ver com seu toque teatral à frente do iron... bom demais, bom demais!!!

e, de resto, voltar para casa com a camisa suada, com a alma lavada, feliz da vida.

(e já pensando no kiss, em abril).

[crédito da foto: andré durão/g1]
 
 
* Essa resenha foi apagada no blog antigo, apesar de conseguir recuperar o post, os comentários tive que republicar no corpo da resenha.
 
 
10 comentários:


DAGON disse...

Iron Maiden é algo imcomparável né Lu? Apesar de ser do Rio fui ver ver o show de sampa pq aki os poucos colegas rockeiros não iriam ao show e foi um fim de semana realmente inesquecível.
O show do kiss vou deixar passar por falta de e$scolha, rs, mas o sabbath com certeza verei, se quiser compania pra assistir to dentro.
Bjs.

18 Março, 2009 22:09

Marcello 'Maddy Lee' L. disse...

Hey, Lu!
Que beleza! Me senti um daqueles que estava ao seu lado; me vi pegando o metrô na Saens Peña e fazendo coro em two... minutes... to miiiiiidnight! rsrsrs E, depois, voltando, encharcado e feliz. Mas agora moro longe e só posso sonhar e ficar feliz pelos amigos.
Respondendo o seu comentário do post anterior, fiquei amarradaço quando vi seu desenho 'The Electric Swamp'; aí eu não poderia deixar de utilizá-lo no banner e acho que o resultado ficou bem bacana mesmo.
Uma pergunta 'técnica': qual é o material que você usa? Nanquim? A4?
Ontem eu e Lud (minha digníssima), ficamos viajando nos seus desenhos, escolhemos seis deles (Round Reversion, Owl, Point Of No Return, A Day In Beach, Growing e Seed Of Hope) imprimimos todos eles, colocamos em molduras pretas e/ou brancas e adornamos uma de nossas paredes que ainda estava nua, ficou perfeito! Então não podemos deixar de te agradecer e te parabenizar pela sua maravilhosa Arte. VALEU!!! rsrs
(depois manda a conta... rsrsrsrsrs)
Um beijo e um abraço nosso, e até!
Marcello & Lud

18 Março, 2009 23:49

lu gasp disse...

oi, dagon! realmente, o show do iron é incomparável! e aqui no rio foi bem tranquilo. pelo que li no hard&heavy sua ida ao show de sampa foi uma verdadeira saga... rsrs... mas que valeu muito a pena, né? são essas aventuras malucas que dão graça à vida!
é, esse negócio de muitos shows tão próximos um do outro é de doer o coração, fica a vontade de ir a todos, mas assim a gente acaba falindo! o problema é que fico pensando que não sei quando ou se terei a oportunidade de assistir ao tal show novamente, então acabo me apertando, ficando um tempo meio sem grana, mas ah... tá valendo! a energia que rola num show muitas vezes é algo indescritível, só estando lá para sentir.
:D
Abraços!

19 Março, 2009 13:58

lu gasp disse...

oi marcello, e lud,
eu uso diversos materiais e tipos de papel para meus desenhos. gosto muito de trabalhar com nanquim e com marcadores, o formato/tamanho do suporte varia à beça...
trabalho com pintura em tela, sempre com tinta acrílica. nas últimas tenho trabalhado um pouco a cor, estão ficando interessantes. podem conferir no flickr:
http://www.flickr.com/photos/lugasp/
como disse antes, fico contente que tenham gostado da minha arte e achei legal a improvisada que vocês fizeram imprimindo e emoldurando, apesar de me perguntar como ficou a qualidade da imagem.. em geral trabalho com impressões de alta qualidade, posters no tamanho que me encomendam e assinando as gravuras, que são numeradas.
fiquei curiosa com a escolha que fizeram desses seis desenhos, gostaria de saber se usaram algum critério específico ou simplesmente escolheram o que gostaram mais e pronto. quem sabe vocês me mandam uma foto dos quadros qualquer dia desses, seria legal poder ver como ficaram.
abraços, da
lu

19 Março, 2009 14:22

DAGON disse...

Po Lu se valeu a pena... Foi o melhor fim de semana que passei na vida, tanto pelo show quanto pelas pessoas que conheci, esse momento vai me acompanhar a vida toda.
Maior sacanagem virem todas essas bandas de uma vez só, haja grana pra ver todas, ainda achei o show do Kiss bem caro, esses produtores devem pensar que rockeiro é tudo endinheirado, rs.
Seguinte Lu, lá no post nostalgico do Iron mandei uma mensagem pra vc e Guzz deixando meu email para que vcs entrem em contato, já falei com o Guzz e ele já mandou email, se vc ainda não viu deixo meu email aqui.
dagonpdl@oi.com.br
Abs.

20 Março, 2009 20:49

lu gasp disse...

pois é dagon, os ingressos estão caríssimos! parece que os caras perderam a noção. ano passado eu gastei uma grana preta em shows do ozzy, whitesnake, judas. ainda bem que todos valeram muito a pena! :)
já respondi no hard&heavy e deixei email.
abraços!

20 Março, 2009 23:23

Marcello 'Maddy Lee' L. disse...

Querida Lu,
infelizmente ficarei te devendo as fotos, porque nossas câmeras (recém-compradas)foram roubadas na nossa última semana de férias, no ano passado.
Eu tenho um impressora bem boa da HP e imprimimos num papel especial, um pouco mais grosso que o normal, com uma leve textura que, se você olhar beeem de perto, parece uma tela. Ficou bacana porque esse papel 'chupou' bem a tinta e ficou com um aspecto de 'matéria-prima' (rsrsrsrs). Imprimimos em tamanhos mais ou menos parecidos, o maisor com 20cm e o menor com 15cm de comprimento; acho melhor imprimir assim, menor, para que não perca na resolução/definição final.
Para a escolha dos desenhos, seguimos nosso gosto ou identificação; cada um escolheu 8; desses 8, 4 foram iguais e depois cada um escolheu um outro.
Acho que sua arte tem várias influências; vejo algo de grafitti, Escher, Roger Dean, cubismo e pop art, entre outras, mas é a sua 'assinatura' que mais me encanta, e também o preto e branco.
Faz o seguinte: como acho que esse papo pode se estender muito mais, deixe lá nos comentários do Pântano o seu e-mail, que eu não publicarei, OK?
Acabei de dar uma olhada no flickr e também gostei bastante dos coloridos, ganharam profundidade e dimensão inesperados - muito bom!
Só pra finalizar: acho muito maneiro você dar nomes de músicas pras suas artes! rsrsrs
Beijaço.
Valeu!
ML
23 Março, 2009 13:10

Ju disse...

Luu!!
Acho que fomos abençoadas diz ae?!
Roqueiras de alma que puderam ver esse show q foi absurrdoo ...
Bjuss :D

23 Março, 2009 16:03

lu gasp disse...

oi, marcelo!
pô, ficar sem as câmeras assim... que final de férias, hein?
meu email: lugasp33@yahoo.com.br, deixarei também no pântano elétrico.
mais uma vez, obrigada pelos elogios ao meu trabalho. fico feliz que goste!
Abraços!

23 Março, 2009 20:21

lu gasp disse...

oi, ju!
foi um showzaço mesmo. impecável, bom demais!
e que venham outros!
abraços!